Belintani (2006) nos aponta que a mudança de suportes para produção da escrita
também gera tensões e riscos. Essa tensão pode ser percebida na introdução de
novos suportes desde a criação do alfabeto: da passagem do uso do livro em rolo
da antiguidade para o códice manuscrito (organizado já de modo similar
a um caderno), e daí para a imprensa, em que o livro se estrutura com capa,
índice, capítulos, paginação etc.
Em cada momento, novas possibilidades são
agregadas e outras perdidas.
Assim, cabe que nos perguntemos o que vamos perder quando deixamos para trás a
escrita manual e a leitura do livro impresso, sucessor do códice, e passamos
para a escrita e leitura digital. O que se ganha (ou se impõe) e o que se perde
(sem notar)? Certamente há ganhos e não são poucos. Mas, quais seriam as perdas?
Há como evitá-las ou minimizá-las? Como devemos proceder para potencializar os
ganhos? Será que deixaremos para trás a escrita manual e a da leitura do livro
impresso ou esta será integrada as outras formas de leitura?
FONTE/REFERÊNCIA: http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod85411/conteudo/home/unidade_4/pg6.html
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